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A subida dos preços dos carros em Angola tem vindo a prejudicar imenso as vendas, e começa a preocupar os comerciantes, que têm vindo a notar um grande decréscimo nas receitas das suas empresas.
A subida dos preços dos automóveis deve-se à falta de divisas no país, assim como devido à desvalorização do Kwanza.
Os preços dos automóveis viram um acréscimo de mais de 50 por cento, o que levou a uma quebra abrupta nas vendas.
A queda foi tão grande que muitas concessionárias não tem carros à venda, e as poucas que ainda têm viram os preços subir ainda mais, chegando a valores incomportáveis para a maioria da população.
Subida dos preços dos carros preocupa concessionárias
Os dados são preocupantes. No final do ano, o CNC (Conselho Nacional de Carregadores) apontava para uma queda na entrada de automóveis no país de cerca de 76%. Isto são indicadores péssimos, não só para quem pretende vender veículos, mas também para quem quer comprar.
Isto porque, enquanto normalmente um carro custava um milhão e 450 mil kwanzas, agora estará a valer dois milhões e 200 mil kwanzas.
A solução passa por injectar dólares no mercado
Váris especialistas têm apontado como a única solução a injecção de dólares no mercado, de forma a que os preços baixem, e normalizem.
O sector automóvel está apenas a seguir o rumo do mercado dos produtos importados, e por isso a sua tendência para o aumento de preço abrupto.
A verdade é que sem moeda, ou divisas, as empresas não conseguem importar produtos, neste caso veículos automóveis. Assim, e como nós somos um país importador destes produtos, se nos faltam divisas, não conseguimos comprar os produtos.
É por essa razão que a injecção de dólares no mercado nacional parece ser a única solução para este problema, que se tem mostrado um verdadeiro pesadelo para o mercado automóvel.
O Kwanza, tendo desvalorizado, diminui as opções do Executivo, que não nega a situação bastante difícil em que se encontra o país, não dando sinais de quando a situação possa melhorar, desconhecendo-se, por completo, quando os sinais de retoma de crescimento irão começar a dar os primeiros sinais.
Enquanto isso, as empresas do ramo automóvel só podem esperar ventos favoráveis, contando os dias para que consigam efetuar novos negócios com a importação de novos veículos.